segunda-feira, 29 de julho de 2013

Avalanche Católica.



"Habemus Papam".
Não tenho tantos anos de vida para poder discorrer da melhor forma possível sobre o tema. Não estudo profundamente a Igreja. Sei o que a escola ensina e o que venho lendo à medida que o assunto me interessa.
Não sou católica.
Mas, sou cristã. E, além de cristã, tenho muito respeito a toda e qualquer diferença, seja no aspecto que for.
O Papa Francisco, antes de liderar uma nação de aproximadamente 1,2 bilhão de católicos, é um ser humano. Ser humano do melhor tipo, com as maiores e melhores qualidades que alguém pode ter.
O Papa tem carisma. Marx Weber em seu estudo sobre tipos de dominação legítima já apontava o carisma como um deles.
Carisma, por definição, é o conjunto de qualidades de liderança política tidas como excepcionais ou sobrenaturais e que, por isso, levam ao fanatismo popular.
Acredito que todo excesso e unanimidade são burras. Explico: Cada pessoa é única em si, em sua forma de pensar, de agir, em suas crenças e opiniões. É impossível que alguém agrade à todos. Além disso, tudo o que é demais, parece forçado, exagerado, não agrada.
O Papa tem a medida certa.
Tenho lido muito por aí que é não é possível não ser católico e discordar de tantas pregações do catolicismo e, ao mesmo tempo, se afeiçoar ao Papa. Outra grande besteira. Pensamento medíocre, antigo que não acompanha a evolução humana.
Posso ser contra (e realmente sou!) fundamentos do catolicismo, mas posso admirar um homem por sua postura perante todo o mundo. Acredito que sabemos muito pouco sobre a Igreja Católica, que há muito ainda a ser descoberto, que segredos ainda virão a tona e que todo esse moralismo virá por água abaixo.
Mas tenho discernimento suficiente para saber valorizar quando um homem se destaca numa época em que o país está tão carente de verdades, de crenças, de carisma. De um líder por natureza, sem politicagem.
"Bote fé, bote esperança, bote amor..." (Papa Francisco)


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