segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Dia dos Pais.

""Não bastasse a alegria e felicidade de comemorar seu aniversário sempre ao seu lado, tenho hoje também o privilégio de te dizer "feliz dia dos pais". Você, que sabe como nenhum outro, o que é ser pai e a magnitude que isso traz. Todos os dias, todas as horas, em todas as decisões, em todos os pensamentos, você simplesmente é. Nem as mais belas palavras escritas pelos melhores poetas conseguiriam explicar a admiração, o orgulho e o amor que cultivamos em nossa família. Obrigada pelos ensinamentos diários, obrigada pelos valores passados, obrigada pela segurança, obrigada pelas palavras ditas ou ditas só com olhares. Obrigada por sempre sonhar junto comigo. Obrigada pela cumplicidade, obrigada por nunca desistir e ser sempre o melhor que você pode ser. Obrigada por tantos momentos incríveis. Sei que não estamos juntos por acaso, mas eu agradeço sempre a sorte que tenho por isso. Parabéns pelo seu dia, parabéns pela vida, parabéns por saber ser pai, parabéns por tudo! Que seu novo ano que se inicia seja de muita luz, de muito sonhos realizados, de muita alegria e muuuito abençoado! Você é o homem da minha vida...meu herói!""


{Do meu coração para o meu pai}


quinta-feira, 8 de agosto de 2013

"E por falar em saudade....onde anda você?!"

Gosto muito de falar sobre saudade. Mas aquela saudade boa de sentir. Aquela que você lembra de algo ou alguém e antes que perceba já está sorrindo. Que mesmo sendo saudade e não existindo mais no presente, já fez um bem enorme tomando conta do seu coração.
Saudade é tão gostoso que ninguém traduz e ninguém explica, mas todo mundo sente.
Aliás, saudade tem cheiro, gosto, barulho...não tem?! Nenhum outro sentimento é assim.

E a gente pode sentir saudade de tanta coisa ao mesmo tempo. E o tempo é tão vilão da saudade. Porque o tempo passa e leva algumas coisas com ele. As coisas viram lembrança. A lembrança traz saudade.
Tem a saudade que machuca. Normalmente vem de um distanciamento forçado, de algo mal acabado, de um lance mal resolvido, de um relacionamento furado. E aí você sente aquela saudade que aperta o peito, que tira o fôlego, que contrai os músculos e relaxa em lágrimas. Quase bate o arrependimento, a vontade de voltar atrás, de refazer ou não fazer. A cabeça gira, o corpo grita, ideias e pensamentos se debatem, te sufocam, você luta contra isso....em vão. 

A saudade é melancólica, sabe a hora de aparecer, sabe como chegar e invade sem pedir permissão.
Quantas viagens você já fez fechando os olhos e sentindo saudade? Quantos momentos reviveu sem sair do lugar?
Você sempre vai sentir saudade. É nossa maior certeza de bons momentos vividos. Sortudos são os que conseguem matar as saudades...

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Procura-se par perfeito aos 35.

"Fizeram a gente acreditar que amor mesmo, amor pra valer, só acontece uma vez, geralmente antes dos 30." Já dizia Martha  Medeiros..
Tenho amigas que já passaram dos 30 e chegaram aos (desesperador) 35. Desesperador quando se está solteira, porque apesar de estarmos no século XXI, os casamentos devem sair aos 20 e poucos anos.
A mulher pode ser super bem sucedida na profissão que sempre sonhou, ter uma família que está sempre por perto, amigos incríveis. Mas, parece que se não tiver o homem perfeito ao lado, de nada vale todo o resto. Fizeram a gente acredita que é impossível ser feliz sozinho.
O problema é que essa solidão é relativa. Não se pode depositar sua felicidade na condição de ter alguém ao seu lado. Ter alguém e construir uma relação significa que você está tão bem consigo mesmo que está apto a fazer outro alguém feliz também. Ninguém pode ser dependente de alguém a ponto de não estar completo se tal pessoa está longe ou simplesmente não existe.
Isso não é ser frio e muito menos não ter sentimento. Isso é amor próprio, é autoconfiança, é segurança. As coisas acontecem naturalmente se você está realmente aberto e com o coração tranquilo. Não adianta fazer milhões de cadastros em sites de relacionamento se seu psicológico não está preparado.
Dividir a vida com outra pessoa é saber ceder, saber abrir mão. É pensar por dois, respeitando a individualidade de cada um. É se atentar aos detalhes, é se preocupar com aquilo que até pouco tempo não te fazia a menor diferença.







Ser solteiro não é ser ou estar triste. É aproveitar a vida de outro jeito, é ter certa liberdade, é você com você mesmo.
O amor não avisa, não tem data marcada, simplesmente acontece. Enquanto isso, você pode se apaixonar diversas vezes, porque paixão vem e vai. Assim como pessoas vem e vão. Aquele lance de pessoa certa na hora errada existe se de fato as duas pessoas estão em momentos diferentes. E aí não tem santo que faça dar certo. O tempo, talvez, se encarregue de um dia cruzar os caminhos novamente para que se tente outra vez.
Não precisa haver radicalismo porque a fórmula é simples: se te faz bem, que mal tem?

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

"Hoje eu começo".

Segunda-feira é praticamente dia 31 de dezembro. Com o agravante de que a temos de 7 em 7 dias.
Por que?
Porque depositamos na pobre coitada a responsabilidade do começo. E como é difícil começar algumas coisas, né?
O ser humano precisa disso. Necessitamos dessa ideia de tempo marcado, que especifica nossa rotina e que traz a segunda-feira como vilã, já que vem depois de dois dias de descanso. É vilã, mas traz também esperança e a ideia de recomeço. Nosso tempo é dividido em anos, meses, dias, horas, minutos, segundos e até milésimos. E é quase confortante saber que se nessa semana não conseguimos realizar algumas coisas, temos a oportunidade de tentar de novo na próxima semana. Ufa! Que alívio!
Porque "segunda-feira eu começo a dieta e a academia."
Ou, "segunda-feira eu decido."
"Segunda-feira eu resolvo."
"Segunda-feira eu acerto."
E até "segunda-feira eu penso."
Sexta-feira é o dia oficial do "deixa pra depois". O problema é que a sexta-feira tá logo alí, pertinho da segunda...e a segunda bem longe da sexta.

Muita gente tem a mania de jogar suas responsabilidades para outras pessoas. Aí fica fácil entender porque sobra para a segunda-feira a obrigação de nos dar forças para tomar decisões que só cabem a nós mesmos. Muita injustiça, na minha humilde opinião.
E, mais uma vez, percebemos que o controle deveria estar só com a gente, assim como  a iniciativa de mudança. Porque quando a gente decide de verdade, pode ser terça, quarta, quinta, sexta, sábado, domingo ou até segunda. 
Boa semana pra gente!!

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Agosto de Deus!

Tenho quase pânico do mês do agosto. Ahan, medo mesmo.
Porque ele não acaba. Passam 3, 4 meses...quando você vê ainda é dia 13, 14 de agosto.

E não é só isso.
Pára e pensa: Agosto, mês 8. De um ano de 12 meses, te restam 4. Aí você lembra que "ontem" estava lá pulando 7 ondinhas, fazendo mil promessas, certa de que este ano seria diferente. E, então... DE-SES-PE-RO!

Você não começou a dieta, ou começou e parou várias vezes.
Você não fez nem um mês inteiro de academia.
Você não viajou para todos os lugares que queria.
Você não se aproximou de quem gostaria.
Você não se libertou do que sabe que não te acrescenta nada.
Você não trocou de emprego, você não fez aquele curso. E o tempo passou.
E ainda não é só isso.
Porque depois que agosto acaba, você já vê as cidades, praticamente, cheias de luzes de Natal. SOCORRO!

Este segundo semestre não tem tantos feriados. E ainda assim passa voando.
Somos tão contraditórios, né? Queremos que o fim de semana não acabe, que a semana voe e que a vida passe devagar...alegando que não temos tempo para nada.

E quanto tempo perdemos neste tempo que passa?
Fato é que, temos ainda em 2013, 121 dias. Para tentar fazer o que prometemos e não fizemos nos 244 dias que já passaram. Então nada de "Agosto, me surpreenda". Nada de "Que Agosto me traga os sorrisos que Julho roubou". Levante. Ande. Mude.
Temos tão pouco tempo...

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Ansiedade dos 15.

Vivendo a ânsia de cada dia. De não saber o que o amanhã nos guarda. Essa espera aflita nos esgota. Esgota porque um dia a fortaleza que somos obrigados a ser parar suportar os imprevistos que nos cercam, parece desmanchar, virar pó.
E o nosso mundo desaba.
A sensação de impotência perante as situações é a mais terrível possível. Sentir e saber que nada podemos fazer para mudar coisas que estão escritas, também é terrível.
Mas, é importante saber que nessas horas crescemos e evoluímos. Vencer obstáculos e passar por situações difíceis nos torna espiritualmente mais fortes. E contra a força que vem de dentro, tudo fica bem pequeno.

E você volta a respirar, mesmo que ainda um pouco ofegante. É quase um trabalho de concentração, de introspecção. De você com você mesmo. 
As nuvens vão se espaçando, o dia clareando e seu coração acalmando.
Alternativas surgem, caminhos aparecem.

É como se, de repente, você abrisse os olhos e saísse do escuro. 
Os problemas não são tão grandes assim, se você estiver disposto a enfrentá-los.
Não se deixe enganar pela sensação de que o mundo virou as costas à você. Você, sem querer, pode ter se virado para o mundo.


(-Eu e meus 15 anos!) 

terça-feira, 30 de julho de 2013

Trim trim!

Algo mais irritante do que telemarketing?
Sim, ligação de banco, que não necessariamente (quase nunca!) é o banco com o qual você trabalha.
Algo mais irritante do que ligação de banco?
Sim, ligação de operadoras de celular, que invariavelmente não são a operadora do seu celular.
Algo mais irritante do que ligação de operadoras de celular?
Sim, ligação com DDD 075, 082, 099... que você não faz a mínima ideia de que parte do universo seja e mesmo sabendo que é impossível ser algo sério, fica na dúvida se atende ou não.
Algo mais irritante do que ligação com DDD 075, 082, 099...?
Sim, ligação de número bloqueado. Porque mesmo sabendo que uma boa noticia ou uma noticia importante não vem de um número bloqueado, sua curiosidade quase te corrói.
Algo mais irritante do que ligação de número bloqueado?
Sim, ligação por engano. Mas aquele engano que precisa te ligar 3 vezes seguidas para saber que você realmente não é a pessoa que ele procura.
Algo mais irritante do que ligação por engano?
Mas é claro que sim! Porque no fundo, no fundo mesmo, sempre que o telefone toca, a gente espera por alguém, por uma noticia, por um acontecimento. E as melhores coisas vem sempre ao acaso, ainda que pelo telefone.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Avalanche Católica.



"Habemus Papam".
Não tenho tantos anos de vida para poder discorrer da melhor forma possível sobre o tema. Não estudo profundamente a Igreja. Sei o que a escola ensina e o que venho lendo à medida que o assunto me interessa.
Não sou católica.
Mas, sou cristã. E, além de cristã, tenho muito respeito a toda e qualquer diferença, seja no aspecto que for.
O Papa Francisco, antes de liderar uma nação de aproximadamente 1,2 bilhão de católicos, é um ser humano. Ser humano do melhor tipo, com as maiores e melhores qualidades que alguém pode ter.
O Papa tem carisma. Marx Weber em seu estudo sobre tipos de dominação legítima já apontava o carisma como um deles.
Carisma, por definição, é o conjunto de qualidades de liderança política tidas como excepcionais ou sobrenaturais e que, por isso, levam ao fanatismo popular.
Acredito que todo excesso e unanimidade são burras. Explico: Cada pessoa é única em si, em sua forma de pensar, de agir, em suas crenças e opiniões. É impossível que alguém agrade à todos. Além disso, tudo o que é demais, parece forçado, exagerado, não agrada.
O Papa tem a medida certa.
Tenho lido muito por aí que é não é possível não ser católico e discordar de tantas pregações do catolicismo e, ao mesmo tempo, se afeiçoar ao Papa. Outra grande besteira. Pensamento medíocre, antigo que não acompanha a evolução humana.
Posso ser contra (e realmente sou!) fundamentos do catolicismo, mas posso admirar um homem por sua postura perante todo o mundo. Acredito que sabemos muito pouco sobre a Igreja Católica, que há muito ainda a ser descoberto, que segredos ainda virão a tona e que todo esse moralismo virá por água abaixo.
Mas tenho discernimento suficiente para saber valorizar quando um homem se destaca numa época em que o país está tão carente de verdades, de crenças, de carisma. De um líder por natureza, sem politicagem.
"Bote fé, bote esperança, bote amor..." (Papa Francisco)


quinta-feira, 25 de julho de 2013

Rotina.

Nada mais difícil do que se adaptar a novas rotinas.
Aquela velha (e conhecida!) sensação de precisar escrever é um obstáculo gigantesco. Talvez o maior...e, talvez, o único.
Quantas coisas fazemos por puro hábito sem que haja qualquer satisfação pessoal? O ser humano tem uma capacidade incrível de se adaptar. Acho, na verdade, que se adapta até demais, porque por diversas vezes se acomoda. E vive alí, daquele jeito, naquele mundo, deixando de lado vontades, objetivos e sonhos.
Mas, acho que isso aqui pode funcionar mais ou menos como uma mesa de bar. Sem grandes pretensões de realizar profundas análises sobre temas em destaque, podemos chegar a interessantes pontos de vista sobre diversos temas. Me parece mais leve e mais fácil.
E essa minha nova rotina?
Ah, dia a dia, pouco a pouco... a gente se acostuma.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

O começo é aonde?

Não é hoje. Não foi ontem. Não se conta e não se mede.
Faz tempo. E quanto é o tempo? Até onde nossa memória e nossas lembranças nos levam?
Sempre escutei de muita gente que eu "tinha que fazer um blog", porque "você escreve tão bem" e "gosta tanto de escrever".
Sempre gostei, é verdade.
Muitas vezes tentei. Várias vezes criei. E todas elas deixei inacabado, pelo meio do caminho.
Quantas vezes você já deixou de fazer coisas que gosta sem conseguir arranjar nenhum motivo (desculpa!) para isso?! É um problema da gente, com a gente mesmo, certo?!
Comigo também era assim.
Talvez a responsabilidade, o compromisso ou até a obrigação de ter que escrever, acabavam me travando.
E por que agora seria diferente? Porque entendi que o único compromisso que tenho é comigo mesmo. Nada aqui me obriga, nada me pressiona. Coisas apenas me inspiram e me ajudam a escrever, a expor o que penso e sinto. É assim comigo e com você também. Com todos nós.
Nada mais valioso do que a troca de informação.
Nada mais satisfatório do que conseguir traduzir num texto tudo o que nos cerca.
Nada mais empolgante do que o incentivo.
Nada mais desafiador do que o próprio desafio.
E vai ser assim: preto no branco. Sobre tudo ou qualquer coisa. Sobre grandes acontecimentos ou pequenos detalhes. 

Esse é meu mundo.
Então...vamos?!