terça-feira, 6 de agosto de 2013

Procura-se par perfeito aos 35.

"Fizeram a gente acreditar que amor mesmo, amor pra valer, só acontece uma vez, geralmente antes dos 30." Já dizia Martha  Medeiros..
Tenho amigas que já passaram dos 30 e chegaram aos (desesperador) 35. Desesperador quando se está solteira, porque apesar de estarmos no século XXI, os casamentos devem sair aos 20 e poucos anos.
A mulher pode ser super bem sucedida na profissão que sempre sonhou, ter uma família que está sempre por perto, amigos incríveis. Mas, parece que se não tiver o homem perfeito ao lado, de nada vale todo o resto. Fizeram a gente acredita que é impossível ser feliz sozinho.
O problema é que essa solidão é relativa. Não se pode depositar sua felicidade na condição de ter alguém ao seu lado. Ter alguém e construir uma relação significa que você está tão bem consigo mesmo que está apto a fazer outro alguém feliz também. Ninguém pode ser dependente de alguém a ponto de não estar completo se tal pessoa está longe ou simplesmente não existe.
Isso não é ser frio e muito menos não ter sentimento. Isso é amor próprio, é autoconfiança, é segurança. As coisas acontecem naturalmente se você está realmente aberto e com o coração tranquilo. Não adianta fazer milhões de cadastros em sites de relacionamento se seu psicológico não está preparado.
Dividir a vida com outra pessoa é saber ceder, saber abrir mão. É pensar por dois, respeitando a individualidade de cada um. É se atentar aos detalhes, é se preocupar com aquilo que até pouco tempo não te fazia a menor diferença.







Ser solteiro não é ser ou estar triste. É aproveitar a vida de outro jeito, é ter certa liberdade, é você com você mesmo.
O amor não avisa, não tem data marcada, simplesmente acontece. Enquanto isso, você pode se apaixonar diversas vezes, porque paixão vem e vai. Assim como pessoas vem e vão. Aquele lance de pessoa certa na hora errada existe se de fato as duas pessoas estão em momentos diferentes. E aí não tem santo que faça dar certo. O tempo, talvez, se encarregue de um dia cruzar os caminhos novamente para que se tente outra vez.
Não precisa haver radicalismo porque a fórmula é simples: se te faz bem, que mal tem?

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